2020-10-20
Ouvimos, muitas vezes, nos profissionais que connosco se cruzam a inquietação e o desejo de quererem compreender as famílias com quem trabalham. Este sentimento é tão forte que por vezes referem que mergulham no turbilhão das inquietações e da vida familiar dos outros. Percebemos bem o que isso é!
Estar conectado com quem nos procura, mas em simultâneo ganhar perspectiva sobre o que se está a passar é um desafio. Ser empático com quem temos diante de nós pode ser o primeiro passo - “empatia é a capacidade de reconhecer e compreender os sentimentos dos outros” (Alexander & Sandahl). Se quisermos, podemos, com curiosidade pensar (e questionar) o que vemos e temos diante de nós e assim desenvolvermos a empatia:
Por vezes, as respostas que chegam até nós não são as que imaginávamos (nem as que desejávamos), nem aquelas que se encaixam nos objectivos que temos para cumprir no trabalho. E é aí que entra a dança. O desafio é acertar o passo com quem temos diante de nós - acertar o passo com o que preocupa a família, com os problemas que sente e quer resolver, continuando a sermos nós mesmos. A biodanza fala-nos disto e faz-nos sentir isto - a importância de acertarmos o passo com o par, ao ritmo da música que vai surgindo. E o trabalho dos profissionais que intervêm com famílias pode ser assim: um acertar de passo constante, com flexibilidade e criatividade.
E como na dança a pares, os profissionais podem decidir que ora conduz um, ora conduz outro, confiando no par, nas suas competências e empatizando com o que lhe vai na alma.
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Somos um projecto que desenvolve a sua actividade na área do coaching aplicado ao contexto familiar. A nossa principal actividade centra-se no coaching parental enquanto metodologia e recurso quer para as famílias quer para todo o ecossistema comunitário e familiar: trabalhamos com Famílias e para a Comunidade.
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