2020-05-22
Chegámos cá, ao outro lado do túnel. A forma como percorremos este tempo deixou memórias inscritas em cada um de nós. Teremos feito aprendizagens. Agora, em altura de desconfinar, desafiamos os pais e as mães a parar e pensar, para continuar e reconectar com o aquilo que sonharam um dia para a sua família.
Augusto Cury fala-nos da ideia de que a “memória não se apaga, só se reescreve” e este é um olhar que pode inspirar para pensar no que queremos fazer com o que correu menos bem. O primeiro passo é identificar o que neste tempo não deixou uma marca tão boa e que gostávamos de voltar a “editar” e registar nas nossas memórias. O que foi? Para começar podemos escrever; ajuda a “pôr fora” de nós e assim olhar para isso com mais distância.
Este autor diz-nos outra coisa interessante: “Para reeditar o filme da memória temos de sobrepor novas imagens sobre imagens antigas, novas experiências sobre experiências antigas.” Ora, o desafio seguinte é pensarmos na família que sonhámos construir, na mãe e no pai que queremos ser e perguntar do que vivemos neste tempo, o que descobrimos? O que queremos levar na nossa mochila de recursos para o dia a dia? Ou até, para os mais audazes, poderão perguntar: se houvesse um novo surto pandémico o que é que eu gostaria de fazer? O que estaria mais alinhado e conectado com a minha maneira de ser, com o ritmo e rotina da minha família?
“Podemos ser autores ou vítimas da nossa história. Qual é a sua escolha?” (Augusto Cury)
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Somos um projecto que desenvolve a sua actividade na área do coaching aplicado ao contexto familiar. A nossa principal actividade centra-se no coaching parental enquanto metodologia e recurso quer para as famílias quer para todo o ecossistema comunitário e familiar: trabalhamos com Famílias e para a Comunidade.
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