2020-06-16
No que se distinguem os adolescentes portugueses?
O Health Behaviour in School-aged Children, da Organização Mundial da Saúde, estuda a cada quatro anos os comportamentos e a saúde dos adolescentes nos seus contextos de vida. É realizado em Portugal desde 1998. O último inquérito foi feito em 2018, a 227.441 alunos de 11, 13 e 15 anos de 45 países. Em Portugal (pode ler o artigo no jornal Publico), são consideradas as respostas de 5839 jovens, e apesar de estes números terem sido publicados há pouco mais de uma ano, uma vez que são recolhidos a cada 4 anos, pode valer a pena olharmos para eles e conhecermos um pouco melhor os jovens portugueses (e do resto do Mundo) entre os 11 e os 15 anos!
Para o nosso comentário vamos focar-nos nas boas notícias - e nas questões relacionadas com a família!
Destacamos três boas notícias e três temas para reflexão dos pais:
Os jovens portugueses dos 11 aos 15 anos têm facilidade em falar sobre coisas que os perturbam, quer com o pai quer com a mãe - mais do que a média internacional!
Os jovens portugueses têm uma satisfação com a vida de 7,4 (numa escala de 0 a 10), tendo aumentado desde 2014 (ficamos na metade superior da tabela internacional neste critério)! E, ao contrário de outros países, a diferença de satisfação entre rapazes e raparigas é pequena!
Os jovens portugueses sentem-se mais apoiados pelos colegas e professores do que a média internacional (há uma pequena excepção)!
Os jovens portugueses sentem-se pressionados pelos trabalhos de casa - e aqui há dois dados que vale a pena realçar: as raparigas sentem-se mais pressionadas que os rapazes, e esta pressão aumentou desde 2014. Qual será o papel das famílias neste factor?
17,8% dos jovens entre os 11 e os 15 anos em Portugal vivem numa família monoparental. Se for um destes pais, esta é uma excelente oportunidade para lembrar que não está sozinho, e que, muito provavelmente precisa de ter ainda maior consciência de que faz sentido pedir apoio e ajuda!
Na generalidade deste relatório há diferenças entre rapazes e raparigas que deixam frequentemente as raparigas numa posição mais frágil. Qual poderá ser o papel das famílias em relação a este factor? Será que pais e mães podem fazer coisas diferentes?
Que outras informações e comentários gostaria de partilhar sobre este estudo?
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Somos um projecto que desenvolve a sua actividade na área do coaching aplicado ao contexto familiar. A nossa principal actividade centra-se no coaching parental enquanto metodologia e recurso quer para as famílias quer para todo o ecossistema comunitário e familiar: trabalhamos com Famílias e para a Comunidade.
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