Parar e Pensar Para Mudar: O Impulso da Autoconfiança

“Medo do desconhecido, medo de me perder.
Aqui à superfície já estou habituado.
Adquiri um certo estatuto para mim mesmo.
Controlo as coisas ou, pelo menos, tenho a sensação de as controlar.
Lá em baixo não sei bem o que me pode acontecer.
Estou todo nas mãos do mar. “

(O Peixe o Mar, Nuno Tovar de Lemos, Sj)

Os profissionais que embarcam connosco na aventura da formação em coaching parental terão a dada altura uma sensação semelhante à do Peixe. Arriscam sair da sua zona de conforto. Procuram novas estratégias que lhes permitam realizar o seu trabalho junto das famílias de um modo mais satisfatório, mais eficaz.

Pelo caminho são convidados a fazer muitas descobertas. A identificar caminhos - antigos e novos. São desafiados a fazer escolhas do que querem manter e do que querem fazer diferente. São corajosos. Todos. Os que decidem percorrer um novo caminho, olhar e estar com as famílias de modos diferentes. Mas também os que decidem continuar na mesma estrada. Depois da formação, todos saem mais conscientes do que fazem e do que querem fazer daí em diante. Esta consciência ajuda a alimentar a autoconfiança profissional.

Sentir que têm consigo uma mochila de recursos que os ajuda a enfrentar os desafios do seu trabalho é meio caminho andado para que abracem as mudanças que desejam fazer. A maior parte das vezes basta Parar e Pensar para que a dita mochila vá ficando cada vez mais cheia. A maior parte deles consideram que não têm tempo para o fazer mas é fácil, querem experimentar?

• Quais as suas características que o ajudam a ser o excelente profissional que é?
• Recorde uma situação em que tenha sentido que esteve em sintonia com a família que acompanhou.
• O que mais o ajuda a lidar com o stress profissional?
• O que mais aprecia no seu trabalho?

“Então veio uma corrente mais forte que o fazia descer.

O peixe tentou lutar contra ela com quantas forças tinha,

à medida que via distanciarem-se as coisas da superfície.

Talvez para sempre…

     Mas depois fechou os olhos, confiou e já sem medo deixou-se ir.”

(O Peixe o Mar, Nuno Tovar de Lemos, Sj)